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Mulheres na Ciência

A mulher sempre foi desvalorizada nas mais diversas áreas, incluindo na Ciência. Conseguimos notar isso se recuarmos até às aulas de História no Básico, em que eram apenas mencionados homens que fizeram descobertas importantes para o desenvolvimento da Ciência. E as mulheres? Antigamente, o sexo feminino era apenas visto     como algo capaz de dar prazer ao homem, que servia para tratar das tarefas domésticas e que tinha a capacidade de lhe fornecer a sua descendência. Sendo assim, as mulheres que queriam fazer algo mais da sua vida, como estudar, não eram um bom partido porque “falavam demais” e possivelmente eram mais inteligentes que os seus parceiros, o que fazia com que estes não se sentissem superiores.

    Posto isto, como devem imaginar, uma mulher para seguir uma carreira na Ciência era bastante difícil porque, por mais que se mostrassem competentes, as suas capacidades eram sempre colocadas em causa. Seriam elas melhor que os homens? Ultraje!

 Só no final do século XIX, é que começou uma ascensão do sexo feminino nas faculdades o que deu uma maior oportunidade de empregos nestas áreas, apesar de ainda continuarem a ser subjugadas.

    De forma a homenagearmos as dificuldades das mulheres, principalmente dessa época, trouxemos retratos de duas importantes cientistas do século XIX. 

O primeiro retrato, é a famosa Marie Curie. Em 1903, foi a primeira mulher a receber um Prémio Nobel pelas suas descobertas na área da Física. Passados 8 anos, recebeu o seu segundo Prémio Nobel desta vez na área da química, tornando-se a primeira e única mulher até hoje a ser galardoada duas vezes e a única pessoa a receber o Prémio Nobel em áreas distintas.    O segundo e último retrato, mostra-nos a Rosalind Franklin. Uma grande investigadora que, conjuntamente com outros dois cientistas, Watson e Crick, propuseram pela primeira vez na história o modelo da estrutura do DNA. Embora apenas dois deles foram reconhecidos pela descoberta como vencedores do Prémio Nobel em 1962: Watson e Crick. Tendo falecido em 1958, Rosalind Franklin não foi sequer mencionada pelos seus colegas de trabalho.

 

Apesar de a nossa sociedade ter evoluído em alguns aspetos no que toca ao feminismo, ainda existe muita coisa a melhorar. No entanto, só quando tivermos noção disso e estivermos dispostos a mudar, enquanto sociedade, é que vamos conseguir progredir.

 

Pela igualdade de género,

Ana Filipa Figueiredo e Inês Tavares

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