top of page
DESCONCERTOS 2.jpg
Desconcertos: Bem-vindo

Diferente, reivindicativa e atual. Esta é a melhor forma de descrever a rubrica “Desconcertos”. Prometemos trazer à conversa os tópicos mais atuais e esmiuçar os mais polémicos, sempre com uma visão desafiante, provocativa e honesta. A discussão prevê-se intensa, parcial e, quem sabe, promotora da mudança de mentalidades. Porque aqui, é mesmo para ficares (des)concertado!

Desconcertos: Sobre
istockphoto-1164656773-170667a.jpg

Saídas sem ponto final

"- Esse curso vai-te levar longe, vais ser o nosso orgulho.

Provavelmente já chegaste a ouvir palavras semelhantes, que se infiltram na tua mente e apoderam-se da tua vontade."

Lar, não tão doce lar....jpg

Lar, não tão doce lar

Image by Cherry Laithang

UM ATÉ JÁ INSEGURO

"Peço-vos que imaginem acordar sem vontade de procurar saber mais, sem forças para pensar, sem curiosidade em sentir mais intensamente, sem nada… Um estado incompleto de si mesmo, uma indiferença avassaladora que ultrapassa qualquer sentido que possamos atribuir à vida."

BEM VINDOS AO CIRCO

No MICF damos o nosso melhor, somos multitaskers em situações limite desafiando prazos e avaliações laboratoriais com protocolos extensos a serem decorados e debitados. Para acrescentar à festa, somos contemplados com um calendário de exames, que, além de surgir tarde e a más horas, vem desiludir ainda mais o número reduzido de alunos que ainda tem uma réstia de esperança. Passamos horas debruçados sobre artigos, protocolos e livros com o intuito de realizar e preparar apresentações fora de exceção. Tudo para muitas vezes sermos crucificados em praça pública por não fazermos bem algo que nunca nos ensinaram a fazer, apesar de pensarem o contrário. A crítica dizem que é em nome do nosso futuro e sucesso. Será apenas isso?
(...)

site.png
Desconcertos: Sobre
site.png

ALABAMA: UM CASO PERDIDO.

Eu costumo dizer que adoro viver em Portugal no século XXI. Faço parte da geração que ainda brincou na rua, que assistiu à revolução tecnológica e que nunca viu a opressão à sua liberdade. Sou mulher e não me foi privado o acesso ao ensino superior. Tive uma educação que me incentivou a dar sempre o melhor de mim apesar de viver numa sociedade tradicionalmente machista e cresci com espaço para criar as minhas próprias opiniões.
(...)

Desconcertos: Sobre

TEMPO

Tempo, um conceito de certa forma abstrato que o Homem sempre procurou contabilizar. O tempo está completamente enraizado nos nossos dias, tão profundamente que é praticamente impossível retirá-lo das nossas rotinas e das nossas mentes. Temos compromissos, prazos estabelecidos e o relógio e o mundo continuam indiferentes aos mesmos, mantendo cadência monótona e previsível que os caracteriza.
A faculdade, apesar de muitas vezes alheia ao mundo real em certos parâmetros, não é exceção à regra. Os semestres, apesar dos seus inícios relativamente suaves, rapidamente se tornam em bolas de neve de trabalhos e avaliações prontas a abalroar mesmo o indivíduo mais preparado. Há prazos de entrega e de apresentação de mil e um trabalhos de grupo e com eles a dificuldade de, na presença de horários completamente dispares, encontrar um horário que seja conveniente a todos.
(...)

Site 17.05.png
Desconcertos: Sobre
site.png

CASA.

E, como se tempo nenhum tivesse passado, já estamos novamente nesta semana. Desde o primeiro momento em que pisei o chão desta faculdade, alguma voz já vinha a alertar sobre a durabilidade desta história que estamos a viver. Tantas vezes ouvi a mesma frase e nunca acreditei nela. Ninguém realmente crê genuinamente que cinco anos podem passar sem darmos conta. E, agora, vejo-me na primeira pessoa prestes a testemunhar (pela terceira vez) esta semana – incrédula, sem qualquer explicação que se alinhe a um sentido. Hoje, percebo que aquela afirmação não é, de todo, hiperbolizada – aliás, quem dera que fosse.

Desconcertos: Sobre
Desconcertos - 26.04.png

CORAGEM

Nos últimos tempos, muito se tem falado da farmácia enquanto espaço da saúde e do farmacêutico enquanto promotor e defensor da mesma. A profissão, tão antiga quanto a Humanidade, percorre o carrossel do tempo ao sabor do vento experimentando momentos gloriosos pautados por novas descobertas e duros dissabores fruto das tendências sociais e flutuações económicas.  O farmacêutico persiste, modelado pela experiência do ofício e pronto a responder às necessidades do mundo moderno. É especialista do medicamento, está na vanguarda da tecnologia, quer e acima de tudo possui as capacidades teóricas e técnicas para revolucionar o setor.
Após uma rápida e séria consideração a conclusão é inevitável: o valor do farmacêutico, apesar de praticamente impossível de estimar é inquestionavelmente imprescindível. O impacto deste setor na saúde da população é inegável não só em termos de anos de vida ganhos, mas acima de tudo na qualidade dos mesmos. Além disso, e numa perspetiva mais económica, a intervenção do farmacêutico principalmente no que diz respeito à vertente comunitária permite a poupança de recursos em saúde, permitindo mitigar a crescente despesa do setor que, ao longo dos últimos anos, apresenta um valor cada vez mais significativo.

Desconcertos: Sobre
A profissão farmacêutica.png

A PROFISSÃO FARMACÊUTICA

A Profissão Farmacêutica: uma coletânea de reflexões a reter para o futuro.

No passado dia 10 de abril, tive a oportunidade de marcar presença no XXIII Fórum Farmacêutico, promovido pela AEFFUP. Este tipo de eventos dá-nos a oportunidade de conhecer melhor o que nos espera no futuro e, neste em concreto, tive a sorte de assistir a
uma das melhores e mais elucidativas intervenções de sempre. Não pensei retirar mais do que as conclusões óbvias na Conferência “O Serviço Nacional de Saúde e as Farmácias Comunitárias: Passado, Presente e Futuro” ministrada pelo atual presidente da Direção da
ANF, Paulo Cleto Duarte, e talvez essa suposição inicial tenha sido uma das minhas mais erradas intuições. É indiscutível o dom extraordinário para a comunicação que lhe é inerente –
o de saber abordar assuntos complexos e tornar possível de os fazer chegar ao entendimento de qualquer um e, em adição, fazer-me relembrar o porquê de me ter apaixonado pela
profissão farmacêutica.

Desconcertos: Sobre

O QUE QUERES SER QUANDO FORES GRANDE?

Nascemos, surgimos neste mundo sem pedir , indefesos e incapazes de realizar tarefas que enquanto adultos achamos demasiadamente simples e evidentes. Pouco a pouco evoluimos, aprendemos a andar, a verbalizar, a construir pensamentos com complexidade
crescente. Acima de tudo começamos a sonhar, a idealizar planos e cenários infinitos. Para uma criança tudo é possível, não existem limites nem obstáculos capazes de impedir a
realização de um sonho.

Desconcertos 12.04.png
Desconcertos: Sobre

E A CULPA É DE QUEM?

(...) 6 - imputação de um ato ilícito ao seu autor, inculpação.culpa in Dicionário infopédia da Língua Portuguesa. Porto: Porto Editora, 2003-2019.

Desde muito cedo que todos nós contactamos com o poder da culpa. Primeiro, percebemos que
não é bom quando esta se assola sobre nós e, mais tarde, que é muito melhor quando podemos
ser os detentores da decisão de a atribuir. A necessidade forte de apontar o dedo é algo que nos é,
infelizmente, intrínseco. Aprendemos a fazê-lo ainda antes de dar os primeiros passos, assim que a
nossa perceção se dá conta de que existem momentos em que precisamos de uma escapatória.

(...)

site 28.03.png
Desconcertos: Sobre

O início

"Há três anos, quando passei pela primeira vez os portões do complexo, nunca pensei que o
que viveria para além deles se pudesse afastar daquilo que eu tinha cuidadosamente
planeado. Passá-los significou tanto para mim. Uma nova etapa, uma nova oportunidade para
viver algo diferente. Dizer que tinha tudo absolutamente alinhado na minha cabeça, milímetro
por milímetro, não é exagero. O raciocínio fazia do perfeito um conceito simples. (...)"

Vamos defender as Farmácias Comunitárias?

Aquilo que se sente numa farmácia comunitária é, em grande parte, sobre o que
nunca se aprenderá no MICF. É sobre amor a uma profissão e ter a responsabilidade de
estar na linha da frente no que diz respeito à saúde de todos os portugueses.

Texto: Ana Brites.

Empatia

“Num mundo cada vez mais dominado por máquinas são necessários corações verdadeiros
que sintam aquilo que os demais se recusam a sentir. Empatia não é sentir pelo outro, é sentir em
conjunto e permitir que esse sentimento faça a diferença.”

Futuros (des)concertos

 Não deixem de tentar pelo medo de sentir a reprovação daquilo que são as vossas certezas.  O mundo também não pode ser somente dos que sonham, mas sim daqueles que não se deixam ficar a dormir no momento em que temos de estar bem acordados.

Muitas fazes fica pouco clara a questão de querer morrer. Porque a maioria das vezes não se quer é viver mais. É nesta pequena nuance que cabe toda a diferença. Não é a morte que vale a pena mas sim a vida que deixa de valer.

Clichés, 

por uma ex- estudante de Erasmus em Paris  

 O copo de vinho na esplanada parisiense que abre a paisagem para a Torre Eiffel. E deixem-me que vos conte, e frise, há clichés que valem a pena. 

johan-mouchet-ZR5t-9vjeGQ-unsplash.jpg
desconcertos-desenrascar.png

DESENRASCAR.

Se desenrascar fosse um verbo auxiliar, Portugal seria aquele que não passa sem de mão dada andar com este e, se alguém o tentasse, se alguém ousasse desentrelaçar os dedos das mãos que unem Portugal ao desenrascanço, estaríamos certamente perante uma frase gramaticalmente impossível para a língua portuguesa, no geral, e para os portugueses, em particular.

bottom of page