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Ponto de Expressão: Bem-vindo

A rubrica Ponto de Expressão promete levar até ti diferentes perspetivas sobre as mais diversas realidades. À mercê da subjetividade das palavras e pelo labirinto do pensamento, surgiu com o intuito de despertar consciências e de promover reações. Lutamos, todos os dias, por trazer aos nossos estudantes a mais diversa panóplia de abordagens acerca dos mais heterogéneos temas atuais. De forma a aumentar o leque de abundância social e cultural, empenhamo-nos em aprimorar paulatinamente os nossos conteúdos, numa tentativa de atingir a excelência da qual a nossa casa (FFUP) é tão digna.

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Um minuto de (in)felicidade

Há dias e dias, e no final de contas, a nossa vida não se guia apenas pelos dias bons, nem pelos momentos felizes. É preciso sentirmos todas as emoções possíveis ao longo da nossa vida para conseguirmos perceber como realmente somos. Nem todos somos iguais, e nem todos lidamos com os problemas da mesma maneira, e é isto mesmo que nos torna humanos.

Nostalgia da noite

Chega de deambular sobre as incertezas e as possibilidades do amanhã, ou sobre as mudanças do ontem que poderiam ter sido feitas.

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Ponto de Expressão: Sobre
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Mudanças...

“Todo o mundo é composto de mudança, / Tomando sempre novas qualidades. / (…) / Do mal ficam as mágoas na lembrança, /E do bem, se algum houve, as saudades” 

– Luís de Camões

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O valor de um sorriso

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NATAL 2020

Este ano um conjunto de “não sei” bem como um conjunto de “será que” são colocados. Não sabemos ao certo como será o Natal mas sabemos perfeitamente que acontecerá! Então, porque não continuar a acordar bem cedo para o preparar? Porque não ter um gesto de carinho, à semelhança dos anos anteriores, para com as pessoas que nos são mais queridas? Porque não colocar em hipótese, ainda que não de um modo físico, a presença das pessoas de quem mais gostamos?

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TÃO PERTO MAS TÃO LONGE

No meu íntimo senti uma lufada de ar fresco, seria uma pausa no reboliço da vida citadina, um tempo para refletir sobre o que realmente é importante na vida e sobre a fragilidade e insignificância da vida humana

SINTO

Sento-me sobre a cama, o laptop sobre as minhas pernas cruzadas neste pequeno espaço confortável a que chamo quarto. Os meus dedos gélidos divertem-se a batucar contra as teclas negras do teclado, pareço tão certa quanto ao que quero transmitir com os conjuntos de palavras que formo, mas a verdade… é tudo tão incerto. 

A visão da janela tem sido a minha maior liberdade, pareço o pequeno Simba a visualizar o reino ao longe. Este mundo nunca foi meu mas eu pertencia-lhe. Agora não o sinto assim, sinto que estamos proibidos de saborear aquilo que tem para nos oferecer, à conta de algo que nos veio ensinar alguns valores, ensinar que tomamos tudo por garantido e não valorizamos a vida como a devíamos, a vida lá fora.

EM TEMPOS DE PANDEMIA

Viver na incerteza. Assim tem sido nos últimos tempos. De um dia para o outro, a ritmos diferentes, o mundo foi abrandando o seu. De um dia para o outro, a ritmos diferentes, o mundo foi obrigado a reaprender e a reinventar. De um dia para o outro, a ritmos diferentes, somos menos. De um dia para o outro, a ritmos diferentes, também somos mais. De um dia para o outro, o paradoxo da vida não abrandou o ritmo.

Na verdade, parece que corre a toda a velocidade. Nós continuamos nessa corrida contra o tempo à espera da meta. Mas, desta vez, é diferente. Não sabemos concretamente o percurso, mas sabemos a dificuldade que ele encerra. Não sabemos a força do adversário porque nunca o tínhamos enfrentado, mas sabemos que apenas juntos o conseguimos combater. Afinal, se, por um lado, somos menos, por outro, somos mais. Menos egoístas, mais ponderados. Menos desobedientes, mais atentos. Menos próximos, mais ligados do que nunca.

Aos que nunca duvidam de nós…

Somos injustos. Injustos em situações do dia a dia e para além disso, injustos com as pessoas que acreditam em nós sem nunca vacilar. Injustos porque nem sempre fazemos aquela chamada que tanto esperam ao final do dia porque estamos ocupados, porque não damos a atenção que merecem quando finalmente conseguimos ir visitar-vos, porque nem sempre respondemos da melhor forma às vossas perguntas e mesmo assim perdoam-nos, injustos porque damos prioridade aquilo que não devia ter prioridade. 

A vós, pais. Sim, aos meus pais. Aos meus pais que são sem dúvida as pessoas que mais acreditam em mim. Que são as pessoas que dão todos os dias um pouco de si só para me verem a crescer da forma que sempre sonharam. Aos meus pais porque sabem que não tenho solução para as asneiras que cometo e mesmo assim me mostram que a solução vai chegar. Aos meus pais porque lhes devo tudo aquilo em que me venho a tornar e porque mesmo assim sou injusta. 

Não lhes agradeço. Não lhes agradeço porque merecem mais que isso e porque a melhor forma de agradecer está em cumprir a palavra que lhes damos quando nos ausentamos. Não lhes agradeço porque sei que o mais simples dos abraços lhes vai fazer o dia ou até mesmo a semana. 

Podemos ser injustos e somos. Mas, no meio disso, somos justos. Justos com nós mesmos e com o nosso crescimento. Justos, porque no fim, sabemos que somos o espelho deles. Somos, incansavelmente, o orgulho por mais erros que cometemos e por mais “não faças isso” e fazemos.

 

Por fim, peço desculpa por ter banalizado a palavra melhores amigos com tanta gente. Peço desculpa porque só a poderia ter usado com os meus pais porque estes, vão ser sempre os melhores e os maiores amigos. Os que de verdade são os que não duvidam e ao mesmo tempo reconhecem o valor que temos. Os que de verdade são o nosso abrigo.  

Marisa Gomes

(Re)encontros

A chuva cai numa musicalidade rítmica que acalma a alma. Breves segundos e a cumplicidade é notória. Uma pausa na rotina e um “play” na confidência parecem ter uma sincronização quase perfeita. A incerteza do que está para vir cruza o pensamento.

 

A profundidade e o mistério. A “força desmedida” ou a falta dela. De repente, a fraqueza soa mais alto e o distanciamento entre o pessimismo e a realidade fica mais ténue. A harmonia dá lugar ao silêncio que, por vezes, é a melhor forma de resposta e reencontro. Um paralelismo de contradições emerge e um plano escuro parece querer desenhar-se. Mas, tal como na vida, nem sempre as aparências traduzem a verdade. Como sabemos, até em tempos de chuva se pode formar um arco-íris. Tão importante como ter a noção de que não podemos mudar aquilo que nos acontece, é estar ciente de que podemos mudar a forma como lidamos com o que nos acontece. 

Num determinado momento, colorir o plano de fundo a preto e branco pode ser o mais conciliável, ainda que o olhar do mundo seja uma tela infindável de tonalidades. Cabe a cada um ilustrar-se, porque “O arco-íris da vida é pintado com as nossas atitudes e o caráter do ser humano é moldado por elas.”, sem nunca nos esquecermos que “Everyone cries/Everyone tells each other all kinds of lies/Everyone falls/Everybody dreams and doubts/ Got to keep dancing when the lights go out.”

Joana Pinto

Ponto de Expressão: Sobre

USURPADORES DO TEMPO

"Tempo. Hoje em dia ninguém tem tempo para nada, nem para ninguém. Entre o trabalho, idas frenéticas ao ginásio, aqueles 5 minutos com os respetivos cônjuges ou aquela aula de pintura que não pode faltar (porque também temos de nos “cultivar” como pessoas), toda a panóplia de seres humanos esquece-se efetivamente do que é viver. Sem exceção. Não há tempo para parar e ajudar aquela idosa que nos pede ajuda com as compras. Não há tempo de ler aquela história de boa noite ao filho, já que os vídeos de desenhos animados no telemóvel o entretêm tão bem. Não há tempo para aquele amigo de longa data porque “hoje não dá para mim”  e “amanhã é ele que não pode”. É triste. É muito, muito triste. E mais ainda do que ser triste é o facto das pessoas se afastarem constantemente umas das outras sem se aperceberem disso. E, acima de tudo, sem se aperceberem do quão perigoso pode ser."

“VIVER NO INCERTO QUE É CERTO”

"Neguei muitas vezes o meu caminho. Recusei-me acreditar que esta
seria uma parte da minha história. Deixei levar-me pelo tempo e pelo rumo que
as coisas tomam. Não quis acreditar muitas vezes que a vida me estava a levar
para o lado errado (ou achava eu, que seria errado). Eu sempre achei que não
estava certo estar nesta faculdade e que este não era o princípio do futuro que
queria para mim."

A CONVERGÊNCIA DOS CONTRASTES

A noite vai longa. O relógio avança e, com ele, um sopro de questões como se tivesse dado um passo em direção ao desconhecido. Na verdade, é só o peso de mais um dia a servir de espectadora num "local" que ninguém quer pagar bilhete para entrar mas, certamente, pagá-lo-ia para sair. No hospital. Como se ainda lá estivesse…

Tento perceber o rumo mas, como se de um labirinto se tratasse, a única saída é a entrada. O mesmo ciclo parece desenhar-se. Encontros, reencontros ou desencontros?  Autonomia ou dependência? Resiliência ou aceitação? Assisto aos contrastes e deixo-me invadir pela incerteza. A carga é pesada. Dizem que é a vida a passar. Há quem ambicione que ela passe rápido. Há quem deseje que ela abrande. O relógio continua e nós tão depressa somos tudo, como não somos "nada". Contrastes. Eles teimam sempre em aparecer. E o "local" não podia ser mais adequado: das lágrimas do início às lágrimas do fim. E, de repente, os contrastes parecem convergir. 

O resto deixo para cada um. O resto é feito por cada um, porque não há melhor retrato do que passar por ele. Por muito que o caminho seja diferente, por muito que os contrastes se salientem, os percursos convergem. A meta é de todos. A meta é para todos. Seria bom cortá-la de consciência tranquila e alma lavada. Depois? Depois ninguém sabe o que está reservado para cada um. 

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AOS QUE ESTÃO SEMPRE LÁ...

"

Cheguei sozinha. Nada me deixava mais nervosa que isso, o chegar sozinha.
Não tinha qualquer expetativa em relação a nada e muito menos acreditava
que podia dar-me tão bem com alguém como aqueles que deixava no
secundário. Mas, a verdade é que, a vida consegue sempre surpreender-nos
quando não esperamos nada de algum lado ou mesmo de alguém.
Não os escolhi. Por muito que digam que os amigos são a família
que escolhemos, eu não os escolhi. Cruzamo-nos no mesmo caminho e
acabamos por criar algo em comum. Foi tudo um acaso, mas acasos que
valem a pena e acasos que nos mudam.
Estas pessoas são as pessoas com quem posso confiar cada pedaço da
minha vida. São as pessoas que me dão a mão numa cidade que não é a
minha, que me dizem “Vais conseguir” mesmo quando tudo parece impossível,
que ficam comigo horas e horas a explicar a coisa mais fácil de todas só para
que eu perceba, que me acompanham em noites atribuladas de felicidade mas
que também me acompanham em noites de desespero, que mais me dão na
cabeça e que fazem de simples momentos os mais marcantes.
Sempre me disseram que na faculdade ia encontrar pessoas que iam
ser os meus amigos para vida. (....)"

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NÃO HÁ NADA COMO APRENDER A VIVER

"Para uns o início da jornada. Para outros, o fim dela. O tempo é um pau de dois bicos: tanto pode ser muito lento, em ocasiões de agonia, como deveras rápido, quando nos sentimos no auge da felicidade. Há que viver e há que saber aproveitar ao máximo cada instante e ínfimo momento de regozijo. Da mesma forma que caímos e tropeçamos vezes e vezes sem conta, há que saber levantarmo-nos e de cabeça bem erguida. A vida nunca vai ser uma festa constante, uma alegria duradoura ou uma euforia infinita. No entanto, já que aqui estamos, temos apenas de ir sabendo viver. Perceber que respeitar o próximo e partilhar a sua ledice pode ser de um contentamento exacerbado. Entender que é nas pequeninas coisas que se vive no dia-a-dia, que encontramos o saber. Compreender que não julgar o meu próximo nem emitir quaisquer juízos de valor infundados é das maiores virtudes que posso acarretar. Ajudar e estar “lá” para o meu amigo é tudo o que ele precisa de mim para seguir em frente e ultrapassar determinado obstáculo. A vida é feita de momentos e foi também a FFUP que mo ensinou. "

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A TI, MICF

"Estou cansada. Estou completamente cansada de ti MICF. Ora são as dores de costas
devido a horas passadas em frente ao computador graças aos infinitos trabalhos de grupo, que
mais deviam ter a definição de trabalhos unilaterais, já que é sempre o mesmo a trabalhar,
ainda que sejam todos avaliados da mesma maneira: aqui temos nós a justiça. Ora são os olhos
a arder, tanta é a emoção de apresentações de trabalhos, em que efetivamente os professores
fazem todos os esforços e mais alguns para nos “ajudar”, sempre com o intuito e o mote “Nós
só vos damos críticas construtivas”, críticas essas construtivas de tal maneira que acabam em
pranto da nossa parte, aliás deve ser por isso que a nossa faculdade virou uma completa
piscina, tantas são as lágrimas vertidas pelos nossos estudantes. E claro que não podemos
deixar de contabilizar aquele stresszinho acumulado no pescoço, à custa da piada que é o
nosso calendário de exames, porque já estou como o outro: tanto tempo, tanto tempo, achei
que ia sair dali uma obra-prima, mas afinal não, foi apenas mais uma vez a FFUP a encher-nos
com toda a sua resplandecência. A somar a tudo isto, ainda temos aquelas avaliações
laboratoriais fantásticas em época de frequências. Porque não? Quando acharem que viram de
tudo, acreditem em mim: o MICF estará sempre aqui, nos vossos coraçõezinhos (ou não) para
vos surpreender das mais variadas formas. (...)"

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QUEM SOMOS?

"E, num ápice, chegou ao fim a semana mais aguardada na vida académica. Ficam as
memórias (ou a falta delas), ficam os cânticos, ficam as lágrimas, fica a saudade de
quem sempre quis ficar um pouco mais, no fundo, fica a aleatoriedade dos encontros e
desencontros com a certeza que nunca vai ser um “adeus”, mas antes um “até já”.
O que parece não ter fim são as polémicas inerentes a esta semana… é disso que hoje
vos venho falar. Aos olhos de muitos, esta é apenas a semana dos excessos, onde
impera a indecência da juventude. A julgar pelo que circula nas redes sociais e pela
divulgação feita nos meios de comunicação, certamente ficaria com essa conceção.
Desde vídeos pouco próprios às barracas com desenhos sexistas, muito foi escrito e
comentado.
É de lamentar que, em pleno século XXI em que parte do mundo tenta mudar
mentalidades e despertar consciências, se assista a esta realidade, com a agravante de
se constatar num meio promovido por estudantes que, supostamente, têm um grau de
ensino superior à média da sociedade. (...)"

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"POR FIM, FINALISTA..."

"

Sonhei. Sonhei mais do que aquilo que era permitido. Lutei. Lutei até me
faltarem as forças e, às vezes, nem assim era suficiente. Chorei. Chorei mais
do que devia, mas não me arrependo. Perdi o rumo e ao mesmo tempo
encontrei o caminho certo. Apaixonei-me. Apaixonei-me por ser estudante e
pela efemeridade do tempo destes anos.
      Sinto um misto de emoções. Um aperto no peito que me diz que está
na hora de voar bem mais alto, mas que ainda sou pequena demais para
ganhar a coragem de voar. Uma coisa é certa, comecei este sonho com
pessoas e acabo-o com amigos, amigos esses que vou levar para a vida inteira
e que vão estar sempre comigo, seja de que maneira for. (...)

 

Por uma finalista."
  

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UM PROBLEMA CHAMADO VACINAÇÃO

A vacinação ainda hoje abre muitas questões em Portugal e até mesmo pelo mundo fora. Ao contrário do que muitos pensam, ainda há uma grande maioria que acredita piamente que são mais os perigos da vacinação do que os benefícios desta, sendo que as estatísticas europeias o comprovam, visto que o número de indivíduos vacinados tem vindo a descer drasticamente pelo menos desde 2014 para cá. Em termos globais na União Europeia, são menos de 80% os que consideram a vacina do sarampo como segura, percentagem que é ainda mais baixa em relação à vacina da gripe, com menos de 70% da população europeia a encará-la como segura. Estes dados tornam-se deveras alarmantes, considerando que doenças como o sarampo, rubéola e papeira estão a voltar em força aos países de desenvolvimento, sendo estas patologias facilmente evitáveis através da vacinação. E quais serão os motivos de tal metamorfose nestas sociedades? Porque é que países tão desenvolvidos se deixam subjugar novamente, depois de um passado tão sombrio?

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RESPIRAR

Nós não paramos. Não conseguimos parar. Jamais somos capazes de descansar por um
segundo que seja. Ora corremos para aqui, ora aceleramos o passo para acolá. A realidade é
que, em nenhum momento, o mundo nos deixa sustar. Ou são os padrões impostos pela
sociedade ou são os dogmas em tempo algum ultrapassados. Vivemos para agradar aos outros
e respiramos o ar da sua aprovação, deixando-nos embriagar por toda esta utopia
inalcançável. Parece-nos impensável conseguir, efetivamente, respirar. Respirar no verdadeiro
sentido da palavra: “tomar fôlego”, “sentir alívio depois de ultrapassada uma situação difícil”.

(...)

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POR TI, PORTO

"Sempre sonhei contigo. Sonhava em poder encontrar-te mesmo não estando
preparada para isso. Quando dei por mim estava de malas feitas, com a
incerteza da felicidade, mas a certeza de que eras parte de um sonho.
Sofri muito junto de ti, por estar longe da minha zona de conforto, por achar
que podias ser um sonho destruído e por me deixares tão nervosa com a
minha chegada. Confesso, houve dias em que só me apeteceu abandonar-te e
ignorar que daqui para a frente íamos viver muitas coisas juntos.(...)"

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O SENTIDO DA VIDA

"
O relógio avança. Mais uma viagem de comboio... com ela um monólogo aleatório como se alguém me sussurrasse ao ouvido sobre o sentido da vida. Sentido da vida? Mas existe?
A minha tentativa de encontrar a resposta, naquele breve momento, fracassou... no meio do tumulto de pensamentos desencontrei-me e, de repente, era eu quem estava apenas a existir, sentada, longínqua e indiferente. A ser eu, sem saber quem sou. Passados vinte anos continuo a não saber quem sou. E tu, sabes quem és? (...)"

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O TEMPO NÃO TE DEIXA VOLTAR ATRÁS MAS TU AINDA VAIS A TEMPO DE JOGAR

"Medo. Temor. Receio. Apreensão. Quatro palavras distintas cujo significado é o mesmo, apenas o escrevo por outras palavras, literalmente. Diria que estas quatro palavras, melhor, diria que este sentimento que se faz traduzir através destas quatro palavras, tem caminhado a par connosco, não apenas nestes últimos dias mas ao longo da nossa vida, nos mais variados momentos. (...)"

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