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UM PROBLEMA CHAMADO VACINAÇÃO

A vacinação ainda hoje abre muitas questões em Portugal e até mesmo pelo mundo fora. Ao contrário do que muitos pensam, ainda há uma grande maioria que acredita piamente que são mais os perigos da vacinação do que os benefícios desta, sendo que as estatísticas europeias o comprovam, visto que o número de indivíduos vacinados tem vindo a descer drasticamente pelo menos desde 2014 para cá. Em termos globais na União Europeia, são menos de 80% os que consideram a vacina do sarampo como segura, percentagem que é ainda mais baixa em relação à vacina da gripe, com menos de 70% da população europeia a encará-la como segura. Estes dados tornam-se deveras alarmantes, considerando que doenças como o sarampo, rubéola e papeira estão a voltar em força aos países de desenvolvimento, sendo estas patologias facilmente evitáveis através da vacinação. E quais serão os motivos de tal metamorfose nestas sociedades? Porque é que países tão desenvolvidos se deixam subjugar novamente, depois de um passado tão sombrio? Acredita-se que as doenças crónicas, como o cancro, consideradas as doenças do século, sejam o cerne da questão, já que, para além destas patologias serem cada vez mais frequentes em países considerados desenvolvidos, estes doentes se encontram muito mais debilitados em termos imunológicos, existindo o elevado risco de aumentar as replicações virais após a vacinação. É do conhecimento ecuménico que a amamentação tem um efeito protetor sobre os lactentes, no entanto as mães cada vez menos têm vontade em amamentar, em grande parte motivadas por razões estéticas, o que se torna estarrecedor. A negligência ou recusa da vacinação também é um dos pilares que alimenta todo este transtorno, já que leva a lacunas na imunidade, o que se repercute na restante população. Existem até mesmo movimentos anti-vacinação em redes sociais como o Facebook, o que nos leva a pensar que esta corrente está longe de ser erradicada. Ainda assim, Portugal é o país da União Europeia com a maior percentagem de população a confiar nas vacinas, considerando-as seguras, efetivas e importantes para as crianças.
Existe, então, a necessidade de reforçar a cooperação entre os países desenvolvidos, sendo de extrema importância a existência de uma ação conjunta para aumentar a cobertura de vacinação, permitindo suplementos suficientes de vacinas e o apoio necessário para avançar na pesquisa, desenvolvimento e educação de vacinas. A população sente necessidade de confiar mais nos profissionais de saúde e está mais que provado que quando tal sucede, o sucesso da vacinação atinge exponenciais exacerbados, uma vez que as pessoas se sentem seguras e bem cuidadas, firmes nas suas crenças.

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MÁRCIA TEIXEIRA

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