Ed.3

Saudações, colegas leitores, está de volta o Queixume Semanal, que de semanal tem pouco.

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Espero que a época de frequências tenha sido fácil, os professores compreensivos, os descontos reduzidos, o stress diminuto e as notas altas, como costuma ser todos os anos... certo? Sintam-se à vontade para me dizer como correu, no entanto, se me perguntarem o mesmo, vou-me sentir pessoalmente atacado, como se atrevem??

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Enfim, o queixume desta vez foi inspirado num meme que uma amiga partilhou no qual me revi (shout-out to Ana Moura). O melhor de tudo é que todos nós nos podemos rever nele, desde o primeiro ao quinto ano. Quando um(a) professor(a) diz algo do estilo: “Como já deram isto numa unidade curricular anterior/secundário, não preciso de explicar” e passam à frente, e uma pessoa embasbacada com 50% confusão e 50% vergonha nem diz nada, deixa andar, na esperança de não ser assim tão importante. Isto é o que acontece comigo na realidade, todavia, o que passa pela minha cabeça é outra história, que se pode contar mais ou menos assim:

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Não, caro docente, não dei. E mesmo que tivesse dado, não me lembro. Ousado da sua parte assumir que me lembro o que é o efeito indutivo ou o de ressonância. Sou do quarto ano do MICF, um curso com imensa química, como se atreve a perguntar-me algo de química básica?? Limites notáveis? Nem sei o que são, muito menos quais são. ELISA? Não amigo, só conheço duas Elsas, uma dá Genética Molecular e a outra é a do Frozen. Qualquer coisa a ver com fisiologia, nunca sequer ouvi falar.

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E depois, temos o elusivo ciclo de Krebs, a Mariah Carey dos ciclos celulares: sei que existe, mas nunca me lembro dele, o que faz e qual a sua importância, mas sei que se disser isto em voz alta tenho gente a berrar comigo. E sim, já o dei umas 9 vezes, porém, no entanto, vamos parar a matéria de agora, e investir algum tempo para o relembrarmos, se faz o favor e obrigado.

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Contudo, por quem sois, pergunte-me o que é a mitocôndria. Essa, eu sei.

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